quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Caiu sim, algumas lágrimas. Tropecei naquelas pedras e caí também, de cara no chão. Um dia eu suspirei baixinho, as palavras se camuflaram no meio de tanta dor e no meio do tempo que não passava logo. Eu não conseguia me mover e nada do que eu fizesse parecia ter algum bom significado. Se família não era algo notável pra alguns, era pra mim. A diferença é que eu não chegava em casa cansado sem dar um abraço nela, na minha mãe. Eu não a tinha por algum acaso. Nem pai. Nem ninguém. A ponte tinha pra mim um sinônimo de casa. No frio, eu e o cobertorzinho fino. Pra comer, Deus me permitia procurar alguma coisa pelas ruas. E tenho certeza que viver tem um significado bem maior que esse.

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